Angola celebra hoje, Dia 11 de Novembro, o 46.º Aniversário da Proclamação da sua Independência Nacional, uma efeméride de suma importância e elevado sentido histórico para todos os Angolanos.
A Independência de Angola foi proclamada a 11 de Novembro de 1975, época do auge da Guerra Fria que propiciou a divisão dos angolanos e os lançou para uma guerra civil violenta provocando a destruição das já limitadas Infraestruturas e do tecido económico e social, a movimentação forçada e a morte de milhões de cidadãos.
A Independência de Angola foi proclamada a 11 de Novembro de 1975, época do auge da Guerra Fria que propiciou a divisão dos angolanos e os lançou para uma guerra civil violenta provocando a destruição das já limitadas Infraestruturas e do tecido económico e social, a movimentação forçada e a morte de milhões de cidadãos. Os 17 anos da guerra civil que eclodiu no limiar da declaração da Independência e o conflito pós-eleitoral de 1992 que durou 10 anos, adiaram sobremaneira os ideais de uma Nação una e fortificada e voltada para o desenvolvimento e sem discriminação de raça, etnia, origem social, opção religiosa e de todas as manifestações que violassem os Direitos Humanos.
Obtida a Paz, em 2002, foram lançadas as bases do desenvolvimento nacional a partir de um vasto programa de reabilitação das infraestruturas danificadas durante a guerra, a reconstituição do tecido social e a reconciliação nacional sendo o perdão, a tolerância e a igualdade os princípios fundamentais.
Since then, relevant facts, some good and a few bad, have been taking place in our People’s path towards constructing a solid and equal Nation for all its citizens.
In his recent speech on the State of the Angolan Nation, delivered on October 15th, 2021, H. E. João Manuel Gonçalves Lourenço, President of the Republic of Angola, reiterated the Government’s objective of deepening democracy and the rule of law in Angola, establishing the basis for the existence of a dynamic economy and an efficient and inclusive market, as pillars for the prosperity and well-being of all Angolans.
EXCELÊNCIAS,
MINHAS SENHORAS E MEUS SENHORES,
O combate à corrupção e à impunidade e a aprovação da lei de recuperação de activos têm sido instrumentos de fortificação da acção levada a cabo pelo Estado Angolano sob a liderança do Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço.
A crise financeira causada pela queda do preço do barril de petróleo, agravada pelo surgimento da pandemia da COVID-19, constituiu um adicional aos desafios do Governo Angolano, o que não impediu as reformas estruturais que estão em curso, nos vários sectores da actividade económica e financeira, nos incentivos do Estado à produção, na criação de um ambiente de negócios favorável para a atracção de investimento privado nacional e estrangeiro, na capacitação do capital humano, criação de infraestruturas e aposta no desenvolvimento do sector - não petrolífero, cujos efeitos são hoje evidentes.
EXCELÊNCIAS,
MINHAS SENHORAS E MEUS SENHORES,
Permitam-me manifestar em nome do Governo Angolano os nossos sinceros agradecimentos à Sua Alteza SheikhKhalifa Bin Zayed Al Nahayan, Presidente dos EAU e Governador de Abu Dhabi, à Sua Alteza Sheik Mohamed Bin Zayed Al Nahyan, Príncipe Herdeiro de Abu Dhabi e Comandante Ajunto das Forças Armadas dos EAU e a todos os líderes deste País Irmão, pelo fraternal acolhimento e apoio com que nos têm brindado, essenciais para o exercício das nossas funções e trabalhar sem medir esforços para que os nossos laços de amizade e cooperação mutuamente vantajosa sejam cada vez mais profundos.
Muito obrigado pela hospitalidade que nos têm proporcionado
Associamo-nos a celebração dos 50 anos da fundação dos Emirados Árabes Unidos, a assinalar-se no dia 2 de Dezembro próximo, marcando o Jubileu de ouro desta grande Nação. Impressiona-nos a visão de Sua Alteza Sheik Zayed bin Sultan Al Nahyan que transformou este País numa montra da globalização e um verdadeiro milagre do deserto. A sua abertura, diversidade e inclusão, através da política de tolerância e moderação fizeram do país uma terra de sonhos para muitos povos do mundo, e, sem dúvida, um modelo a seguir. Bem-haja!
Na ingente tarefa de desenvolver o nosso País, queremos contar sempre com a experiência e cooperação dos Emirados Árabes Unidos. A vossa história e o vosso exemplo de Nação são inspiradores para todos os angolanos.
EXCELÊNCIAS,
MINHAS SENHORAS E MEUS SENHORES,
As nossas relações, estabelecidas a 11 de Dezembro de 1997, têm sido reforçadas com várias visitas oficiais, apoio recíproco a candidaturas a organizações internacionais e assinaturas de vários instrumentos jurídicos, tais como o Acordo Geral de Cooperação, Acordo de Promoção e Protecção de Investimentos, Acordo para Evitar a Dupla Tributação, de Serviços Aéreos, e, muito brevemente, a definição de um quadro que facilite reciprocamente a emissão dos vistos para os cidadãos dos dois países
Saudamos efusivamente a eleição dos EAU a membro não permanente do Conselho de segurança das Nações Unidas no período 2022-2023 e ao Conselho dos Direitos Humanos da ONU para o período 2022-2024 e a recandidatura do País a membro do Conselho Executivo do UNICEF para o período 2022-2024.
Saudamos igualmente a crescente presença de empresas emiratis no mercado angolano, tais como a DP World e a Emirates Airlines e muitas outras que nos procuram todos os dias e a frequente vinda de dezenas de Angolanos que encontram nos EAU um país para a realização dos seus planos de negócios.
É com enorme prazer que comemoramos convosco a nossa liberdade e soberania, relembrando os sacrifícios e esforços do nosso grande Povo que lutou heroicamente para que Angola emergisse como uma Nação independente
EXCELÊNCIAS,
MINHAS SENHORAS E MEUS SENHORES,
Nós dizemos, este ano, que Unidos Construamos uma Angola Próspera.
Viva o 11 de Novembro!
Viva Angola!
Viva os EAU!
Viva a amizade entre os nossos dois países e Povos!
Muito obrigado.
